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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Banho frio



Banho frio



Tomando um banho quente.
Carente.
Numa tristeza profunda.
Por uma vida
cuja “perfeição” flagela
rapidamente a mente
traz contente,
como um remédio
para um doente,
ideias viscosas
brotam apenas
quando não há papel.
O discurso vem,
se não há público.
As dores chegam sinceras.
(se fosse possível voltar no tempo...
seria outro poema)




quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Batatinha quando nasce...

 

 

 

Batatinha quando nasce...


Batatinha quando nasce espalha rama pelo chão,

criancinha quando dorme põe a mão no...



Onde mesmo? Passado? Chão? Carvão? Bolso? Cofre?

Ainda não.

Agora difícil lembrar o fim do verso...

Pulmão!



Enfim é uma dessas coisas importantes que não cuidamos,

entendemos ou simplesmente temos.






domingo, 25 de janeiro de 2015

Bosque

 

 

Bosque.


Um vazio.
Tudo cinza.
Sem branco nem preto, amarelo, nenhum.
Frio.
Só esperando.
Porta fechando.
Andando, pensando, voando.
Rápido.
- Qualidade que você merece!
E o tempo verde.
Da sinal e vira, sumiu.
Enquanto uma crinaça apenas repete.
- 2 e 4.






sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Não quero que saiba...




 

Não quero que saiba, que escrevi isso.

Não contarei quem sou.

E não importa.

Seja quem for.

Se me conhecesse

saberia que foi eu.







terça-feira, 20 de janeiro de 2015

sensação de descoberta

Le  sentiment de la découverte

(Le sensação de descoberta)



No início tudo era uma página em branco
uma bela página apenas,
depois percebi o quanto engraçada era.
aos poucos foi surgindo,
um alegre desenho se construindo.
Hesitei, quase parei, mas tentei
tentei deixar cada vez mais claro.
Esclarecer que imagem como aquela,
tiraria-me do escuro,
com seu brilho maduro.
Assim vou perdendo o medo do escuro.
Quando vejo, ali estamos,
juntos novamente.
Sozinhos,
sem mais saídas
(não que eu queira uma saída).
Mas aos poucos, descobrindo.
Aprendendo.
Vendo uma luz que existe.
Porém agora não sei como esse poema vai terminar...




segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Para ter você feliz...


Para ter você feliz...



Quero
te ver
feliz,
todos,
felizes.


Perto ou longe
dia ou noite.
Não chore.
Inquieto ou incerto.


Amo te
você querendo
ou não.
E por sua causa,
claro que sofreria,
isso seria uma alegria.


Para ter você feliz
alegre será até
agonia.




segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Há há há





Há há há.
Rindo. - ria!
Eu diria.
Se rizivel seu rizo for, rirei dele também.
Rindo risadas
ricas ou raras.
Risos de vida até a morte.
Ridículo e patético
elogios ao engraçado.
Mimético.
Puf e blá blá blá
energia vital
há há há.




sábado, 3 de janeiro de 2015

Os Visitantes

 

Os Visitantes

 

 

 

Eles passam, eles passam, alguns param, olham de longe, logo vão embora. Outros chegam perto, assim, se deixamos eles entram, são visitantes, olham tudo, ficam e erguendo interrogações nos prendem a eles. Depois vão embora, todos se vão. Simples assim, eles passam. Há visitantes mais simples ainda, diretos, chegam para que haja alguma constatação, talvez exclamar algo, ou não, e se vão.
Se voltam não são os mesmos, nunca voltam, uma vez que aqui visitam, é impossível que  voltem. Visitantes sempre são diferentes, olham e apontam coisas diferentes. As vezes são parecidos, até nos dizendo coisas parecidas. De todos os tipos, vindos de todos os lugares, dificilmente eles estão sozinhos, o que é curioso, mas passando por aí, ali e aqui, são visitantes, e sozinhos ou não, seguem a visitar. Afinal a vida é assim mesmo.
Eles passam, passam aqui do lado, sempre passaram e passarão, visitam também acredito que sempre visitarão, quantas vezes for preciso e talvez visitem a outros. Assim, conforme tudo vai passando, todos vão visitando.


Eles  passam, passam, visitantes  passam por aqui.
 

 

 

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Agora!




Agora todo mundo de bigode.

Serrrote! Não pode!

Disse o careca que toca pagode.