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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

quase pára, amanhã Dez!


Eu vi uma obra, se construindo

não vi sozinho, nem parado

com uns Tru indo.


Oba! Alguém ta rindo.



Só fui e vi

não compreendi, ali

melhor seria um menino

cabeça de caqui!


Lá eu minto

na confusão

que eu assisto,

não fiz ideia, que dirão disso?


Seu corpo inerte em choque

assustado,

cedeu à fragilidade pela visão

como num labirinto.


Público, de bico.

Só quatro ou cinco parados

bom, esse armado

cansado, pobre faminto.





sexta-feira, 16 de outubro de 2015

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Dia do professor







Uma rosa
na orelha, do professor
Manual lê
em aulas dobradas sim
coitado, que triste fim!

Antes do trabalho
quinze dias
os pensadores
- O que é esse trabalho?
(pensavam)
Cansaço então tomava conta
na escola.

Um chato de cabelo branco
giz no terno e mão
não apenas são, próprios alunos,
estudou com meu irmão,
era Pedro, o guru.






quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Um outro




Estava eu
um outro
frente a situação.
Comigo não!
Disse não.

Quem diria?
Longe da rinha.
Assim seria.
um outro
....


Um substituto
desejando um
transformando
um outro
fora de si.

Espreitando
esquiva, defesa
queria ser
um outro
mal era eu.




segunda-feira, 5 de outubro de 2015

NUm oLHO



 

 

NUm oLHO



De olhos fechados

olhando para cima

olho para mim

reflete mensagens

 profundidade imensa

se lágrima

intensa

 

 

 

 


terça-feira, 1 de setembro de 2015

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Poesia sobre uma quinta-feira lá.



Uma quinta-feira lá....

tava frio

mas estava feliz até,

viajei de ônibus, senti medo,

comi bolo, esfirra, pão e tomei café,

tava frio

mas estava feliz até,

vi pessoas se negando a pagar,

me assustei,

assinei documentos, me indignei,

com documentos assinados por outros,

fiz planos, para um futuro incerto

tava frio

comi bolo, esfirra, pão e tomei café,

mas estava feliz até,

corri perigos, andei rápido,

me assustei, tava frio, senti medo,

 mas estava feliz até,

 ou foi só imaginação.

Talvez em uma quinta-feira lá....




terça-feira, 30 de junho de 2015

Poesia perdida!



Eu tinha um poema
que falava do palhaço....
não sei onde ele foi parar.

Acho que se foi
na memória só um rastro,
agora está perdido.

Algumas pessoas gostavam dele
e já até me perguntaram sobre,
era emocionante, divertido e bonito.

Se alguém o achar
peço por favor,
não me devolva!

Obs: Seria muito mais triste, tenho medo que ele seja muito diferente de minhas lembranças.




domingo, 28 de junho de 2015

Meu livro!







As Quatro Estações

Minha primeira participação oficial em um livro de poesias.


   https://scontent-gru1-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xat1/v/t1.0-9/11425261_1012418985457124_2901628631661223460_n.jpg?oh=ace63ae2e9201d14c42b8c3f90c88a2c&oe=5621F1B9

Publicado pela Andross Editora, que trás este ano coletâneas de vários gêneros textuais, As Quatro Estações é um livro que junta poesias de vários autores de várias partes do Brasil.
As Quatro Estações - Há aqueles que sentem solidão no inverno, enquanto outros aproveitam a companhia e um bom conhaque. Também existem os que se deixam cortar para renascerem com as flores da primavera. Não são poucos os que esperam o ano todo pela alegria do verão. E o outono, junto com os frutos e Folhas secas, traz ainda momentos de reflexão. As quatro estações provocam sentimentos, suscitam palavras, afloram desejos... Os poemas deste livro são frutos de reflexões de poetas, que não apenas grafaram alegrias da vida, mas também a tristeza da solidão que só quem ama sozinho é capaz de sentir.
O primeiro livro que carrega meu nome como co-autor!
Pra quem gosta poesias pode ser muito bom conhecer este livro, pois nele contem uma breve mostra do trabalho de muitos poetas contemporâneos que vem agora afim de mostrar a qualidade de suas obras, entre outros, eu (Adalberto Hoch) estou participando desta antologia.

Aproveitando o post/propaganda, a Jéssica de Paula, do blog Menina moça, que por sinal é uma grande escritora, está participando de sua primeira publicação também. 
Este é outro livo da Andross Editora composto por uma antologia, porém agora de contos, Legado de Sangue vem da mesma forma que As Quatro Estações, mostrar o trabalho de autores contemporâneos mas a grande diferença é que este livro carrega contos sobrenaturais, de suspense e de terror.
Legado de Sangue - Poe, Lovecraft, Shelley, Stoker e outras lendas da literatura de horror não produziram só histórias para assustar. Esses mestres criaram formas de prender o leitor em pesadelos escritos, habitados pelos monstros mais horrendos que uma mente pode conceber. Inspirados nessa herança literária, os autores de “Legado de Sangue” se propuseram a continuar a tradição e criaram contos que surpreendem e assustam tanto quanto um ser que espreita na escuridão, esperando por sua vítima.
Para os que gostam de contos é uma boa leitura.


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Para os que gostam de ler, os dois livros são uma boa pedida, se quiser adquirir seus exemplares, comigo estão disponíveis por R$25,00, cada um dos livros. Corram são poucos exemplares!



 

sexta-feira, 26 de junho de 2015

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Letras azuis








Em letras azuis eu escrevi vermelho,

com letras vermelhas eu escrevi um dia,

com uma letra branca eu vi a cor ao redor,

um dia eu olhei ao meu redor,

e nas letras pretas e sérias escrevi...












quinta-feira, 11 de junho de 2015

A extraordinária noite na casa dos Smith







Uma família Smith qualquer está vivendo sua vida normalmente, até que surge a empregada que anuncia que seus convidados, os Martin, chegaram, e então transformam uma noite qualquer em uma extraordinária noite na casa dos Smith, principalmente após a misteriosa chegada do capitão dos bombeiros. 
A extraordinária noite na casa dos Smith consiste na apresentação do texto A Cantora Careca de Eugene Ionesco, por meio de uma linguagem híbrida, com influências bretchianas, artoudianas, grotowskianas, flertando com um cenário “hiper-realista”. A peça inseri a plateia no nível cênico, quebrando o conceito de divisão de palco e plateia. A proposta é incorporar o público dentro da cena, não apenas como espectador, mas também fazendo parte do cenário.
Conservando o vocabulário proposto pelo autor, o texto original além de ser adaptado terá cenas modificadas. No texto A Cantora Careca, Eugene Ionesco cria conversas bizarras e desprovidas de sentidos entre os personagens. Desta forma, encontram-se diálogos efêmeros, fúteis, superficiais, problema encontrado nas relações humanas da atualidade. A interpretação dos atores se apropriará em parte do teatro físico, resgatando uma referência à estética simbolista.
Com direção coletiva do grupo.
Elenco: Adalberto Hoch, Letícia Delay, João Cruz, Redwan Messmar e Sofia Falco.
Cenário: Adalberto Hoch  e Letícia Delay.
Iluminação: Adalberto Hoch, Letícia Delay e João Cruz.
Figurino: Redwan Messmar e Sofia Falco.
Sonoplastia:  João Cruz e Sofia Falco. 

A montagem será apresentada nos dias 12 às 18:00 e 20 às 21:00 do mês de Junho, de 2015, no Laboratório de Comunicação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, situado na Linha Verde (BR 116) - Km100, n° 11848 - Prado Velho, Curitiba - Paraná. Com classificação etária, 12 anos. Com capacidade máxima de números de 30 (trinta) pessoas por apresentação.























terça-feira, 9 de junho de 2015

Capitu







 Estou fazendo esta postagem para falar um pouco sobre uma minissérie inspirada em um livro, que sinceramente não consegui concluir nenhum dos dois, mas gostei, se é que isso é possível, mas também como para mim foi uma boa experiência ter conhecido está minissérie pensei que talvez fosse de alguma utilidade falar sobre ela aqui. Os textos a seguir são derivados de minhas pesquisas percepções e predominantemente um trabalho acadêmico da disciplina de crítica teatral - Fazer o que né!?
        Capitu é uma minissérie brasileira produzida pela Rede Globo e exibida entre 9 e 13 de Dezembro de 2008, em 5 capítulos. Baseada no romance Dom Casmurro de Machado de Assis, foi escrita e direção geral e de núcleo de Luiz Fernando Carvalho. A produção foi uma homenagem ao centenário de morte de Machado de Assis, autor do romance no qual a série se baseia, Dom Casmurro.
A história se passa por volta de 1857, na cidade do Rio de Janeiro. O narrador realiza uma trajetória pelos bairros e ruas do Rio, desde o Engenho Novo, onde escreve sua obra, até a Rua de Matacavalos, onde passou sua infância e conheceu Capitu (Capitolina). Bentinho e Capitu casam-se em 1865 e separam-se 1872. Depois de alguns anos tentando ter um filho, Capitu dera à luz Ezequiel, cujo nome é uma homenagem ao melhor amigo de Bentinho, Ezequiel Escobar, a quem conheceu quando estudaram juntos no seminário. Bento enxerga no filho a figura do amigo recém-falecido, afogado na praia, e fica convencido de que fora traído pela mulher, o que faz Bento recorrer ao suicídio. Neste momento Ezequiel entra em seu escritório, e Bento decide matar a criança, desistindo no último momento. Ao invés disso, fala ao garoto que não é seu pai, e Capitu escuta tudo, lamentando-se pelo ciúme de Bentinho, que, segundo ela, fora despertado pela casualidade.
O livro é escrito em primeira pessoa e o narrador é Bento de Albuquerque Santiago que relata os acontecimentos de sua vida e sua relação com Capitu tudo isso é posto na visão do narrador sendo assim tudo que se passa é apenas um ponto de vista, pensando assim o diretor da mini-série coloca o personagem Bento como narrador colocando suas versões sobre os acontecimentos, o Bento dialoga com o espectador um artificio do diretor de mostrar o mesmo que o autor quis passar uma visão e apenas isso de uma situação que se é verdade  ou não isso o leitor ou espectador faz a sua reflexão e a tire sua própria conclusão.      
A minissérie Capitu, dirigida por Luiz Fernando Carvalho, dialoga ininterruptamente com a linguagem teatral em toda a construção do minissérie,  apesar de ser uma linguagem  audiovisual, optou por utilizar predominantemente de elementos teatrais. A partir das descrições contidas no romance em que Bento de Albuquerque Santiago narra em primeira pessoa e a comparar a vida a uma ópera, e vive transtornado com seus conflitos internos e relacionados a sua família, a linguagem teatral está colocada até mesmo no jeito que é gravado e coloca o espectador como se estivesse assistindo uma peça de teatro, esta também remete a elementos do  teatro épico, como por exemplo onde há um narrador, há quebras e construções de momentos bastante expressivos tanto na interpretação dos atores, no figurino, na direção, na maquiagem e até mesmo no cenário, que é possível verificar visivelmente que foram utilizadas locações estritamente associadas ao fenômeno teatral. Devido à teatralidade da minissérie ela pode gerar um efeito de estranhamento, ou seja, causar um distanciamento ao espectador presenciar tantos elementos teatrais pode sentir uma sensação de estar assistindo uma peça teatral.
Consideramos o diretor audacioso, por colocar elementos teatrais, principalmente na interpretação dos atores num ambiente sútil que é a linguagem audiovisual, sendo assim essa inovação nos faz refletir quanto a necessidade de uma padronização no formato audiovisual e até que ponto há realmente esta necessidade. A minissérie nos agradou pois essa audácia nos mostrou uma nova perspectiva artística.
 Confesso que tanto a série quanto o livro só foram me chamar a atenção após ter que fazer trabalhos a respeito deles no ensino médio e posteriormente na faculdade. Mas a minissérie se mostra bem inovadora e é apenas um dos trabalhos deste mesmo diretor que também criou mais tarde Hoje é dia de maria e Saramandaia que particularmente me agradaram e me deixaram curioso.











segunda-feira, 8 de junho de 2015

Ler




Um x e uns gibis,
a raposa e o fogo,
são quase duas
olho e analiso
parece que eles
não querem me ajudar!
Nem Máquina para os deuses
me acodem,
queria seu abraço agora,
me desculpa!
E a cada trem que ouço
me modifico
pisco, escuto,
quase grito!
 E agora escrever.



domingo, 17 de maio de 2015

50 Imãs na Geladeira

 

 

50 Imãs na Geladeira


Um peixe
uma lata
um barulho
pairava
uma gata
naquelas casas
o real e o sobrenatural.
Eu sentado
numa cadeira
 um trabalho,
um estudo,
não é A Geladeira.

Pela  russa
à pêlo
clima de ...
tensão que vejo
em 15
grandes livros
tudo isso,
prata
em Praga
dias e saudades,
invasão.

Vermelho mandou
uma mensagem ...
 uma luz lá fora
aqui,
dois livros
um caderno
uma caneta
um barulho
nada continua igual,
um ser humano
apenas.


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Não aos pensamentos









Não aos pensamentos.

Por isso eu digo!
Pensamento algum.
Nem serve o mínimo e fugaz.

Eles
vêm...tudo..como....cores...misturam-se...todos...preocupam....

À. Refletir, pensar, sim, agir, entender,
aprende!
Cresce.
E na inércia tudo renasce





terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Banho frio



Banho frio



Tomando um banho quente.
Carente.
Numa tristeza profunda.
Por uma vida
cuja “perfeição” flagela
rapidamente a mente
traz contente,
como um remédio
para um doente,
ideias viscosas
brotam apenas
quando não há papel.
O discurso vem,
se não há público.
As dores chegam sinceras.
(se fosse possível voltar no tempo...
seria outro poema)




quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Batatinha quando nasce...

 

 

 

Batatinha quando nasce...


Batatinha quando nasce espalha rama pelo chão,

criancinha quando dorme põe a mão no...



Onde mesmo? Passado? Chão? Carvão? Bolso? Cofre?

Ainda não.

Agora difícil lembrar o fim do verso...

Pulmão!



Enfim é uma dessas coisas importantes que não cuidamos,

entendemos ou simplesmente temos.






domingo, 25 de janeiro de 2015

Bosque

 

 

Bosque.


Um vazio.
Tudo cinza.
Sem branco nem preto, amarelo, nenhum.
Frio.
Só esperando.
Porta fechando.
Andando, pensando, voando.
Rápido.
- Qualidade que você merece!
E o tempo verde.
Da sinal e vira, sumiu.
Enquanto uma crinaça apenas repete.
- 2 e 4.






sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Não quero que saiba...




 

Não quero que saiba, que escrevi isso.

Não contarei quem sou.

E não importa.

Seja quem for.

Se me conhecesse

saberia que foi eu.







terça-feira, 20 de janeiro de 2015

sensação de descoberta

Le  sentiment de la découverte

(Le sensação de descoberta)



No início tudo era uma página em branco
uma bela página apenas,
depois percebi o quanto engraçada era.
aos poucos foi surgindo,
um alegre desenho se construindo.
Hesitei, quase parei, mas tentei
tentei deixar cada vez mais claro.
Esclarecer que imagem como aquela,
tiraria-me do escuro,
com seu brilho maduro.
Assim vou perdendo o medo do escuro.
Quando vejo, ali estamos,
juntos novamente.
Sozinhos,
sem mais saídas
(não que eu queira uma saída).
Mas aos poucos, descobrindo.
Aprendendo.
Vendo uma luz que existe.
Porém agora não sei como esse poema vai terminar...




segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Para ter você feliz...


Para ter você feliz...



Quero
te ver
feliz,
todos,
felizes.


Perto ou longe
dia ou noite.
Não chore.
Inquieto ou incerto.


Amo te
você querendo
ou não.
E por sua causa,
claro que sofreria,
isso seria uma alegria.


Para ter você feliz
alegre será até
agonia.